BUSCH GARDENS

Prezados amigos e familiares, hoje 03.01.11, foi dia de visitarmos o parque Busch Gardens.

Localizado na cidade de Stanleyville, fica a cerca de 110 km de Orlando. Percorridos em pouco mais de uma hora, através de estradas retísimas, muito bem pavimentadas e sinalizadas. Não sei se sabem, mas as estradas nos EUA são retas para serem utilizadas também para aterrisagens. De tão largas e extensas, pode-se facilmente aterrisar um 747. Isso é que é estratégia de guerra!!

No parque exitem 8 montanhas russas, mas vamos nos deter a apenas 4, as mais radicais do MUNDO.

A primeira montanha a ser comentada é a Gwazi, toda de madeira, tem dois percursos, um do tigre e outro do leão, representando a batalha dos dois, onde se cruzam por cerca de 360 km de trilhos, a uma velocidade de 80 km por hora, em pouco mais de 2 minutos. Essa infelizmente não deu para experimentarmos, haja vista estar em manutenção.

A monha russa mais famosa e mais moderna do parque é a Sheikra. Inicia-se com uma subida ingrime até uma altura de 62 metros, com uma parada no alto da montanha à 90o de inclinação. Permanece-se parado nessa posição por cerca de 10 segundos, o que possibilita ao passageiro constatar a dimensão da altura na qual irá despencar a uma velocidade de 112 km por hora. É nesse momento que você diz: "Agora fudeu!!!"

Logo em seguida e sem dar tempo a vc pensar "que merda eu fui fazer...", vem outra queda livre à 80o de inclinação e de uma altura de 42 metros, entra-se em um túnel subterrâneo e finalmente faz uma curva de 360o. Todo percurso de 1 km, apenas, leva pouco mais de 3 minutos. Isso não era nada, em relação a outra montanha russa de nome Kumba. 

A outra montanha russa, não menos famosa é a Kumba, essa sim muito mais radical na minha opnião. Segundo os entendidos ela é a mais completa do Mundo, possuindo todos os elementos necessários para agradar aos fãs desse tipo de brinquedo. Inicia-se com uma subida íngrime, mais do que a Sheikra, depois despenca-se de 42 metros de altura e logo em seguida outra de 32 metros, tudo a uma velocidade de 100 km por hora, também gira-se em espirais sucessivas para a esquerda e direita, penetrando em 3 túneis nos quais vc tem a nítida impressão de que não vai caber para entrar, sem contar os diversos looppings de 360o com as mais variadas dimensões, nos quais vc sente a completa ausência de gravidade. O percurso é de aproximadamente 3 km, os quais, graças a Deus, terminam em sofridos 4 minutos. Essa montanha russa realmente não dá... saí dela tonto, quase dando vexame de cair ao chão. De tão desorientado, vejam o meu boné como o coloquei na cabeça e nem estava sentindo.

 A terceira e última montanha russa que experimentamos foi a de nome Montu. Sinceramente a fiz para não dar vexame, pois saindo da Kumba já não tinha mais forças e graça em 'passear' em qualquer outro brinquedo. Mas como tinha que percorrer tudo, lá fomos nós. Graças a Deus ela era a mais 'juzje' de todas, em que pese ser a única na qual o 'fanfarrão' fica pendurado com os pés livres. É que o trilho, diversamente das outras, não é em baixo do ascento, mas sobre ele. Desta forma a sensação de estar solto no ar é muito maior, quando se passa por intermináveis loopings e espirais. Acho que essa montanha russa deve ser até mais interessante, mas para quem 'sobreviveu' à Kumba, o resto é 'juzjíssimo'. Olha eu ai na foto todo feliz que acabou.

Após passar por essas experiências sensoriais e emocionais, para não dizer 'que merda que eu vim fazer aqui!!!', iniciamos nossa visita pelas dependências do parque.

Busch Gardens foi inaugurado em 1956 e é um misto de parque de diversão com zoológico, pois lá existem leões, tartarugas gigantes, lagartos de Comodo, girafas, macacos, veados, rinocerontes e uma infinidade de aves, as quais diga-se na sua maioria soltas livremente pelo parque e andando e voando entre os visitantes.

O parque é muito bonito, com construções temáticas representando as Américas e a Africa. Quando se está em um determinado prédio, você ouve música e sons característicos daquela região. Geralmente músicas típicas e tribais, ou sons de animais e pássaros.

Terminamos por assistir, uma apresentação circense nominado Cirque Dreams Jungle Fantasy, cujos malabaristas nada devem ao "Circo do Seu Léo", ou como é conhecido por todos Cirque du Soleil.

E assim terminou nosso penúltimo dia nos EUA, com a visita ao Busch Gardens. Ufa!!! Estamos cansados, foi mesmo uma maratona, mas ainda não terminou, apenas estamos na gíria criada por nós (eu e Mercia) semi reta final, pois sempre que nos deparamos com uma fila, esperamos anciosamente por chegarmos a reta final do caracol, mas geralmente essa é apenas mais uma das inúmeras outras retas, por isso damos o nome de 'semi'.

Já ia me esquecendo, como tudo aqui nos EUA está sempre em evolução e nada é definitivo, no Busch Gardens estão construindo a maior, a mais rápida, a mais alta, a mais impressionante montanha russa do mundo, com previsão de conclusão das obras e inauguração para o verão deste anos, em julho.