domingo, 2 de janeiro de 2011

EPCOT - 2a Parte

Como havíamos comentando, dividimos a visita nesse parque em duas partes. A primeira aos pavilhões dos países, já descrito anteriormente e a segunda somente aos brinquedos.
Hoje que eu digo é 01.01.11.
Tinhamos programado passar pelo SpaceShip Earth, Mission Space, Soarin e Test Track e aguardar a noite para jantarmos no exclusivo, mega e simplismente sensacional restaurante Coral Reef, que tem um dos maiores aquários do mundo, o que possibilita o turista fazer a refeição e ao mesmo tempo observar arraias, tubarões, atuns, outros peixes e uma tartaruga gigante.
Começamos pelo SpaceShip Earth que fica dentro daquela bola gigantesca, símbolo do parque Epcot.
Nesse brinquedo, tivemos uma das maiores emoções desta viagem. Você entra num carrinho, escolhe a opção de linguagem e pronto, ele começa a deslisar numa subida suave e em círculos.
No caminho ele vai contando a evolução da civilização, especialmente das comunicações, começando pelos homens das cavernas que faziam seus desenhos nas paredes (pituras rupestres) expressando assim suas conquistas, descobertas e também seus fracassos. Ocorre que esses registros eram deixados para trás quando seus autores se mudavam ou quando ocorria uma catástrofe e as cavernas eram destruídas.
Continuando nessa evolução chega-se ao papiro, que revolucionou as comunicações possibilitando serem transmitidas a povos distantes ou mesmo guardadas.
Passou pela invenção da imprensa por Gutemberg, o que possibilitou ser o mesmo texto copiado várias vezes, dando início a edição de periódicos e livros, aumentando ainda mais a comunicação.
Por fim chegou-se a era do rádio, tv e computador.
Fim... não, apenas o começo de uma nova Era.
Todas as representações eram feitas com bonecos mecânicos, os quais de tão perfeitos e sutis seus movimentos de braços, cabeça, olhos e bocas, vc ficava as vezes sem saber se de fato não eram pessoas vestindo roupas da época.
Ainda com os olhos marejados e cheio de emoção ao final, a tela a sua frente lhe faz algumas perguntas a cerca de suas preocupações, suas atividades cotidianas e também sobre o que espera do futuro. Momento em que passa um desenho animados com seu rosto mostrando como será o futuro que vc imaginou. O incrível é que ele começa comigo levantando da cama, passando por um scan, tomando uma vitamia, pegando o meu carro voador e indo trabalhar, enquanto a Mercia levanta-se e vai correr no parque. Depois nos encontramos para almoçar salada e frutas e passamos o resto do dia voando em uma bola transparente e felizes para sempre. Ai a Mercia num aguentou e chorou mesmo, literalmente, pois o computador representou 'de fato nosso cotidiano' futurístico, o qual esperamos.
Saindo desse brinquedo, fomos para o Test Track que simula testes realizados na General Motors com os carros que estão produzindo. Como havia uma espera de mais de duas horas, resolvemos pegar o Fast Pass e irmos para o seguinte.
Ai foi nossa 'derrocada', pois escolhemos o Mission Space, simulador espacial que possui dois percursos, uma de côr verde mais juzje, outro laranja nada juzje e muito realista com sensações que vão desde pressão no corpo, a gravidade zero, quedas livres e outras que nem sei explicar.
O maledito brinquedo começa com uma seleção aleatória do Navegador, Piloto, Comandante e Engenheiro, pois são quatro os tripulantes e cada qual com uma missão específica na 'viagem à Marte'.
Após uma rápida explicação dos procedimentos de cada um, abre-se uma cápsula e cada qual senta-se no seu respectivo lugar. Ao se fechar um monitor mostra, como se fosse uma janela, a viagem, seu percurso e seus obstáculos.
Vou contar uma coisa, esse brinquedo não é nada juzje. Tanto assim que as sensações a que fomos expostos nos deu uma tontura na saída, ânsia de vômito e uma sensação de desorientação, que jamais sentimos. A Mercia, tadinha, ficou bem pior, tanto assim que tomamos dramim.
Resolvemos dar um tempo nos brinquedos e perdemos o fast pass do teste dos carrinhos, pois percebemos que nesse também iríamos rodar muito e ai sim o dia estaria terminado.
Almoçamos, passeamos e quando já estávamos 'recuperados', entramos na fila do Soarin, brinquedo que simula um passeio de asa delta sobre várias cidades americanas, tais como San Francisco, San Diego, além de paisagens fantásticas, brinquedo esse que também fazia-nos sentir cheiros e sensações térmicas, tais quais cheiro de laranja quando se passava sobre uma plantação, frio quando se passava sobre montanhas com neve. Enfim, brinquedo imperdível.
Fechamos com chave de ouro essa nossa visita ao Epcot, jantando em um exclusivo restaurante chamado Coral Reef, no qual somente se entra com reservas, que minha querida esposa e agente de viagens providenciou 3 meses atrás, ainda no Brasil.
Detalhe, os parques estão 'vazios' em relação a semana passada, pois aqui no Sul dos EUA as férias só ocorrem em julho (verão) e na segunda-feira as aulas já se iniciam. Sorte nossa!!!

3 comentários:

  1. Viajar e tudo de bom mesmo...e tem que ser com tempo e calma, para dar tempo de planejar os passeios e os locais. Deve ter sido muito bom mesmo, pois em matéria de tecnologia e fazer cair a lagrima os americanos sao os melhores. Bom demais ve-los felizes e se divertindo tanto. Aproveitem o máximo esses dias finais. Beijos Luiz e Paulinha

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  2. Vcs têm razão, o esquema é bruto, então temos que planejar tudo bem antes.

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  3. Beg e Mércia Que emoção, eles se superam cada vez mais, vc acha que já teve emoção suficiente e eles vem com novos jogos e histórias que emocionam e nos faz ficar admirados. Muito bacana mesmo POr isso tem de ser com tempo para poder curtir tudo com calma. O Brinquedo power eu iria detestar tb ...

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