OUTLETS E REVEILLON

Hoje dia 31.12.10, último dia do ano, resolvemos ter um dia menos agitado, pois a noite tinha ainda a festa de passagem de ano.

Ai fomos fazer umas comprinhas de roupa de ginástica, especificamente corrida, para d. Mercia.

Ocorre que em um shopping chamado de Florida Mall, não tinha o que ela procurava numa loja da Adidas. Ai a vendedora nos recomendou irmos a um Outlet.

Sempre tivemos a impressão que outlets fossem coisa de povão, meio shopping Oiapoque (para quem mora em BH sabe o que estou falando), meio Feira da Providência ou comércio do Saara (para quem mora no Rio agora se localizou), com produtos de refugo ou sobra de alguma coleção com preços lá em baixo.

Pois NÃO É...

Fomos ao maior Outlet de Orlando o Premium Outlet.

Vocês não tem noção do tamanho desse negócio...

Só o estacionamento desse outlet, é maior do que o BH Shopping. Estou dizendo do prédio todo, não só o estacionamento do BH Shopping.

As lojas são cada qual da sua respectiva marca, Gucci, Adidas, Nike, Lacoste, Givanchi, Columbia, dentre outras. Não tem uma loja genérica que venda produtos de tudo.

O pior é que os mesmos produtos comprados nas lojas de Orlando, tem nas do Outlet à preços um terço mais barato.

Coisas que compramos nas lojas de Orlando, nem quisemos saber o preço nas do outlet para não ter raiva.

Por conta desse detalhe, o Outlet Premium estava abarrotado de pessoas, principalmente brasileiros. Me senti no BH Shopping ou no Barra Shopping.

Os brasileiros INVADIRAM Orlando. Não tinha como fugir deles. Eles pareciam formigas no doce. Compravam de tudo, mesmo que não lhes servissem.

A 'fome de comprar' e de não perder a oportunidade os fazia irem no carro duas, três, quatro vezes para guardarem as sacolas de compras.

Confesso que ficamos surpresos e ao mesmo tempo decepcionados.

Surpresos porque não esperávamos o tamanho do 'shopping', decepcionados porque não compramos NADA. Na verdade a Mercia comprou umas bolsinhas e eu um boné.

É que os brasileiros já haviam 'raspado' tudo. Não tinha mais nada do que a Mercia queria, muito menos coisas para mim, que lá fui só para acompanhar. Qdo a Mercia achava algo que lhe interessava o tamanho só tinha GGXXLLongo ou PPSSMicro. Cor, já nem estávamos mais ligando para esse 'detalhe', podia ser roxo caixão, preto desmilinguido, marrom burro fugido, branco esgrumido, desde que tivesse pelo menos um tamanho aproximado do nosso.

Lá pelo dia 4 de janeiro pretendo voltar lá para ver se os comerciantes tiveram chance de repor o estoque. Até porque acho que os brasileiros já devam ter ido embora na sua maioria.

Outro detalhe é o de que vi muitos comprando malas, nas verdade baús para levarem suas tralhas. Tomara que no meu voo tenha bastante desses muambeiros, para que eles sejam chamados pela PF e esses me esqueçam e me mandem passar sem ser revistado, já que minha cota explodiu no primeiro ou segundo dia aqui. kkkk kkkk Só os Ipads (meu e da Mercia) já estouraram a cota. Fazer o quê...

Bom, sobrevivido a esse delírio de consumo, almoçamos num restaurante italiano (pra variar e comer comida de verdade) chamado Oliver Garden, restaurante esse cuja rede já conhecíamos de NY, o qual nos salou inúmeras vezes de morrermos entoxicados com o paladar americano.

Após um lauto almoço, fomos para o hotel descansar, já que a noite prometia uma balada devido a festa de passagem de ano.

A primeira vez que fomos aos parques da Universal, primeira semana em Orlando, observamos a propaganda de uma festa 'particular' na área do City Walk (essa pertence ao parque da Universal) com música ao vivo, bebida e comida incluída e ainda um show de um tal sei lá o nome dele, mas que um funcionário do parque nos disse fazer muito sucesso dentre os jovens.

Para não fugirmos a tradição, compramos os ingressos pois não queríamos participar da passagem de ano sem alguma coisa diferente para fazermos. Já que aqui não encontramos nenhuma corrida como a de NY, vai esse show mesmo desse João Ninguém.

Resolvemos ir a pé do hotel ao City Walk, já que a distância não ultrapassava 500 metros e foi a melhor decisão que tomamos, pois na volta a saída do estacionamento estava igual a saída do Pátio Savassi quando tem show no Chevrolet Hall e saída de Copacabana após o reveillon.

Bom, voltemos a festinha...

Qdo chegamos ao City Walk, por volta das 20 h, nos deparamos com uma multidão passeando e uma fila para entrar na área destinada aos espertos que compraram ingresso para a festinha.

Qdo entramos na área reservada para a festinha, tivemos uma grata surpresa. A festinha não era 'fiote' não, era um puto de um Festão, com comida de graça e algumas bebidas também.

Tinham várias linhas de servir, com vários pratos diferentes, inclusive sobremesa, nesta nos lembramos da Ana Cláudia que iria comer doce até morrer.

As mesas de comida e sobremesa eram eeennnnorrrmes. As de bebida nem tanto, se comparadas as de comida.

Comia-se sentados, quando achava-se um lugar vago ou diante de umas mesas mais elevadas do solo de forma possibilitar fazer a refeição em pé.

Vcs bem conhecem eu e Mercia e assim infelizmente almoçamos muito e não comemos nada na festa, já que não queríamos arriscar chegar lá de barriga vazia e ter que comer qualquer porcaria. Diga-se não tinha porcaria não. Tinha pernil, filé mignom, perú, chester, camarão, macarrão, além de salgadinhos, tudo a dar com o pau... inclusive diversas sobremesas diferentes e muito deliciosas.

Nessa área destinada a festa particular, tinham 4 boates, duas com música ao vivo e duas com DJs. Fomos nas 4 antes de escolher um e após a escolha por uma com DJ não ficamos decepcionados. O cara era bom mesmo e passava clips das músicas tocadas, tal qual sonho em um dia fazer uma para comemorar o meu anivesário e da Mercia.

Dançamos muito e qdo foi chegando a hora H fomos para fora da boate ver se teria algum show de fogos.

A passagem de ano proprimente dita foi conduzida pelo tal cantor não sei lá quem, que ao final teve muito papel picado e uns foguinhos.

Valeu a pena cada centavo pago, cerca de R$.300,00 por cabeça.

Bom, esse foi nosso último dia desse grande ano que terminou.

Esperamos que o ano que se inicia seja repleto de realizações, saúde e muita prosperidade para todos da família.

E que ano que vem possamos estar escrevendo de algum outro ponto desse planeta.

Ps.: só temos fotos do outlet, da festa de reveillon temos muitos filmes.